Responsável: Msc. Márcia Guedes
O início da semana do dia 19 de outubro, foi marcado por uma explosão solar classe X1.1 na escala GOES, produzida por uma mancha solar que já começava a mostrar seu potencial, ainda no limbo solar. Em sua progressão pelo disco solar a região se mostrou gigantesca, sendo a maior observada no ciclo atual até agora. Com uma largura de 125.000 km, a região é aproximadamente do tamanho de Júpiter. Desde então já foram produzidos sete explosões solares classe M, sendo que cinco delas aconteceram em um mesmo dia. Grandes manchas solares apresentam grandes chances de grandes explosões solares, e esta gigante não é exceção.
Manchas solares são regiões de campo magnético intenso (milhares de vezes mais intensos que o campo magnético da Terra) que aparecem como regiões escuras na superfície do Sol devido a menor temperatura no seu centro quando comparada à temperatura da superfície. Tipicamente as manchas solares têm duração de alguns dias, embora as mais extensas possam durar por várias semanas.
Na maior parte das vezes as manchas solares aparecem em grupos com dois conjuntos de machas, com polaridades distintas. Ou seja, um grupo tem campo magnético com polaridade positiva (direção norte) e o outro polaridade negativa (direção sul). O campo magnético por sua vez é mais intenso nas regiões escuras também conhecidas como umbra e mais fracos nas bordas, ou regiões mais claras, conhecidas com penumbra.