Buracos coronais

Responsável: Msc. Márcia Guedes

Buracos coronais são regiões da coroa solar onde o campo magnético se estende para o espaço em linhas “abertas”, por onde escapam partículas que dão origem ao vento solar. Quando aprisionadas nos arcos magnéticos (linhas fechadas de campo magnético), as partículas são aquecidas produzindo as regiões de brilho intenso observado nas imagens solares. Uma vez que as partículas escapam do Sol, essas deixam de ser aquecidas reduzindo assim o brilho observado na coroa e fazendo com que a região do buraco coronal seja mais escura como pode ser observado na Figura 1.

Os buracos coronais foram observados pela primeira vez em 1973. Um buraco coronal pode ser observado por um longo período, no entanto sua forma é bastante variável durante o período de observação. Buracos coronais localizados nos pólos podem permanecer visíveis por cinco ou mais anos. Quando direcionado para a Terra, observa-se um fluxo de partículas de alta velocidade, que é bastante utilizado no estudo do clima espacial.

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Figura 1. Buraco coronal com área expressiva observado no disco solar

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